O financiamento da actividade económica: autofinanciamento e financiamento externo

 1. Distingue capacidade de financiamento de necessidade de financiamento.

Capacidade de financiamento consiste na capacidade de termos mais recursos financeiros do que os necessários, isto é, tem um consumo inferior à quantia do seu rendimento, constituindo uma poupança positiva.

A necessidade de financiamento acontece quando as despesas são superiores às receitas, constituindo uma poupança negativa (défice).



2. Distingue financiamento externo de financiamento interno ou autofinanciamento.

O financiamento externo acontece quando o agente económico tem de recorrer a terceiros para se financiar.
O auto financiamento acontece quando o agente económico tem recursos próprios para se financiar.



3. “Nenhum pai considera seguro emprestar dinheiro aos filhos!”
Explica como esta falta de confiança está na base do modelo de negócio dos bancos, distinguindo a taxa de juro das operações ativas da taxa de juro das operações passivas.

Nenhum pai considera seguro emprestar dinheiro ao filho, pois se o filho acabar por não devolver esse dinheiro ao pai, o pai não o vai obrigar a pagar, considerando assim ser um dinheiro emprestadado.

Logo o pai vai preferir emprestar crédito ao banco através de depósitos (taxa de juros de operações passivas) e assim os bancos podem ceder temporariamente o dinheiro sob uma taxa de juro superior devido à confiança que confere (taxa de juro das aplicações ativas) .



4. São elementos do crédito: a confiança, o risco, o tempo e as garantias.

Explica a relação destes elementos com a taxa de juro.

Confiança- quanto maior a confiança que o banco tem no cliente, menor será a taxa de juro. Se o banco não tiver essa confiança, achar que os indivíduos não vão ter capacidades para pagar a dívida, maior será a taxa de juro aplicada.

Risco- quanto maior o risco, maior será a taxa de juro, logo quanto menor o risco do cliente, menor será a taxa de juro aplicada.

Tempo- quanto maior o tempo limite até ao pagamento, maior a taxa de juro aplicada.

Garantias- quanto maior a garantia de um cliente (pessoal ou real), menor a taxa de juro. 




5. Explicita o conceito de criação de moeda.

Quando o banco concede dinheiro a algum agente económico não pode retirar o dinheiro de outros depositantes, logo vai "criar" o dinheiro para conceder ao seu cliente, ou seja, os empréstimos dos bancos são constituídos por criação de moeda.




6. Distingue as Instituições Financeiras Monetárias das Instituições Financeiras Não Monetárias.

As instituições financeiras monetárias são aquelas que tem capacidade para criar moeda, recolhem depósitos e concedem empréstimos, isto ´e, todos os bancos comerciais.

As Instituições Financeiras não monetárias são as que não podem receber depósitos, mas podem conceder crédito financiado através da emissão de obrigações e de crédito obtido junto de outras instituições financeiras, como por exemplo as sociedades de investimento, sociedades de factoring, sociedades de capital de risco, etc.



7. Distingue ações de obrigações, quanto:
a) Ao risco;

As ações possuem maior risco de remuneração pois a sua remuneração é o lucro, e este ´e variável, logo caso não haja lucro os acionistas não têm remuneração. 
As obrigações são um empréstimo e o empréstimo tem um prazo de validade e no fim desse prazo o empréstimo tem obrigatoriamente de ser pago, não apresentando risco.


b) À rendibilidade;

As ações por terem maior risco também são melhor remuneradas com o lucro da empresa, enquanto que as obrigações são um empréstimo que só se paga o valor estabelecido desde o inicio.


c) À liquidez.

A liquidez é influenciada pela quantidade de vezes que os títulos são transacionados ou não, isto é se um título, ações ou obrigações, for muitas vezes transacionado vai ter muita liquidez, mas se este não for transacionado, não vai ter liquidez.





MATILDE E ANA 50/50

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